quinta-feira, 18 de junho de 2015

Destino - Cap. 8

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      Passei em casa, tomei um banho e troquei de roupa, vesti uma calça jeans skinny de lavagem azul escuro, uma regata preta e calcei uma sandália rasteira.


   
    Cheguei na casa de Justin, Ruth  - a empregada - abriu a porta e logo a Esther veio correndo e latindo em minha direção, adentrei com ela nos braços, chamei por Pattie e Justin. Ninguem apareceu. Deduzi que eles sairam. Justin sempre sai com os amigos dele.
   
    Eu me sinto uma intrusa aqui, na verdade não deixo de ser. Eles me tratam super bem, não tenho o que reclamar, Pattie é um amor, Justin tambem é, mas pouco nos falamos esses dias, eu vivo na rua resolvendo as coisas pra abertura da Vermount e ele tambem sai, nos falamos na hora do jantar e geralmente vamos pra sala e ficamos la conversando e depois cada um vai pro seu quarto.
  
   Estou na varanda do quarto de hospedes, no qual estou dormindo, a casa é incrivelmente linda, super luxuosa, e ... 

- Você por aqui esse horario? - levei um susto com a sua voz rouca e baixa perto de meu ouvido e dei um pequeno pulo, senti meu estômago revirar, parecia que tinham milhares de borboletas dentro dele só de ouvir sua voz e saber que ele está tao próximo de mim - Hey - Deu uma risada e pôs as mãos em minha cintura comigo ainda de costas. Assim eu não aguento Senhor !! - Assustou ? - Perguntou ainda risonho 

- O que você acha? - Murmurei sorridente e afastando-me um pouco dele e olhando-o nos olhos, naqueles lindos olhos caramelados, nos quais eu sou completamente apaixonada. Não, nao apaixonada de apaixonada, é apaixonada de ... melhor eu parar e voltar a prestar atenção nele 

- Acho que sim - sorriu - Porque tá aqui a essa hora? 

- Só tinha que pagar e receber as bebidas hoje - O respondi, e encostei minhas costas na grade da varanda 

- Então quer dizer que hoje você tá livre? -  Perguntou e apoiou seus braços na grade, ficando uns quatro palmos longe de mim e encurvando-se um pouco. 

- Sim, graças a Deus - Sorri comemorando mas sem mostrar os dentes 

- E pretende fazer o que? 

- Descansar - Sorri 

- Preguiçosa - sorriu descaradamente , e meu Deus, que sorriso 

- Não é preguiça é cansaço - respondi ao seu comentario 

- Que pena, tinha acabado de ter uma ideia pro que fazermos hoje - disse com um sorriso sapeca nos lábios 

- Que ideia? - Perguntei curiosa 

- Que tal eu te mostrar Los Angeles? 

- Acho que eu já conheço um pouco. Andei demais essa semana - sorri 

- Mas não parou em nenhum local bom, só conhece por vista, e eu faço questão de te mostrar mais a California, sabe, nao só Los Angeles - Deu uma pausa breve - Que tal o país todo ? - sorriu 

- Então você quer ser meu guia turístico? - perguntei sorridente 

- Sim - Sorriu e se pôs de frente, ficando na mesma posição que eu.

- Então tá bom - Afastei-me da grade e o fitei - E aonde vamos? 

- Que tal irmos a praia ? 

- Acho melhor não - Pus minhas mãos no bolso de trás da calça 

- Porque não? - Olhou-me não contente pela minha resposta, então tentei me explicar 

- Porque vai ter muita gente, muitos paparazzi, ou seja, muita foto da gente... - fui interrompida 

-Bom, eu não me importo em ser fotografado com uma brasileira gata do lado - Deu de ombro e gargalhamos com seu comentario 

- Quer saber? - Justin balançou a cabeça positivamente - Também não me importaria em ser fotografada ao lado do Justin Bieber. Vai fazer bem pra minha reputação - Dei ênfase no Justin Bieber e ambos sorrimos. 

- Já que é assim, não tem o porque recusar - Passou sua lingua por seus labios preguiçosamente, foi inevitavel não olhar para aqueles labios rosados e carnudos. 

   Minha barriga tinha muito mais borboletas agora, senti minhas mãos suarem, eu tava com um baita calafrio. Eu não sabia que eu podia me sentir assim só por estar perto dele, parece que eu voltei no tempo, parece que meu calendário voltou para o dia no qual eu dei meu primeiro beijo, sim, pois é, Justin consegue me deixar como uma garota de quatorze anos perto de dar seu primeiro beijo, e tudo isso ocorre pelo simples fato dele falar comigo.
Tentei disfarçar minha vontade tremenda de beija-lo e tambem o meu nervosismo puxando assunto.

- E pra onde nós vamos senhor guia turistico de Los Angeles ? - zombei

- O senhor guia turistico quer te levar em uma praia, ué - falou divertido


- Mas que praia ?


- De Santa Monica - Respondeu-me dando de ombros. Como assim ? Foi realmente o que eu ouvi ? Ele vai me levar pra conhecer a praia de Santa Monica ? Que sonho. Eu já vi várias fotos de lá, fotos até mesmo da Vick quando viajou junto de seus pais.


- Sério ? - Perguntei ainda sem acreditar


- Sim - Respondeu-me 


- Ai Justin, nem acredito, vou logo me arrumar - Corri para o closet onde possuia algumas peças de roupa, minhas - Vou ter que ir em casa pegar roupa pra usar na praia porque eu nao tenho nenhuma aqui - Falei apressada e quase que cuspindo as palavras.


- Hey gatinha, calma - Justin falou rindo da minha reação - Não precisa de tanta pressa, temos tempo suficiente - Falou indo em direção a porta e saindo do quarto. Ri sozinha ao vê-lo sair do quarto 


    Tive que vir até em casa porque na casa de Justin eu não tinha nenhuma roupa apropriada para ir à praia. Tomei banho, vesti um macacãozinho florido e por baixo pus meu biquíni preto, no qual eu tinha quase certeza de que não iria precisar usa-lo. Peguei minha bolsa, calcei minha rasteira e fui até a casa de Justin.


- Você já foi lá quantas vezes ? - Perguntei a Justin que tinha a visão fixa na estrada

- Inúmeras vezes, não sei dizer ao certo

    O silencio pairou dentro do carro, mas logo, foi cortado com uma pergunta de Justin

- Você nunca saiu do Brasil ?

- Já sai sim, só que nunca tinha vindo pra cá. É que eu preferia primeiro conhecer o meu Brasil todo antes de conhecer outras partes do mundo. - Justin desviou seu olhar para mim

- Que legal - Um sorriso brotou em seus lábios - E você já conheceu o seu Brasil todo ? - Deu ênfase no seu. E agora seus olhos voltaram a fitar a estrada

- Não, mas já conheci quase todos os estados. Creio que vai ser impossível conhecer todo o meu país, existem vários municípios, então é uma missão bastante complicada. Mas, já estou bastante satisfeita pelos lugares que eu já conheci.

    Chegamos à praia de Santa Monica  dentro de trinta minutos, e sim, essa praia é incrivelmente linda, ela possui um parque de diversões com direito a até roda gigante e montanha russa. Fiquei encantada quando vi. Pra poder sairmos do carro de Justin tivemos que esperar os seguranças virem até nós para nos acompanhar. Ok. Isso vai ser meio chato, ter que ficar andando com quatro caras com cara de malvados, apesar de Justin ter me dito que eles irão ficar um pouco distante de nós, tipo um metro e meio.

- Aqui é lindo - Comentei, ainda olhando a paisagem, apesar de ser onze e meia da matina o clima está bastante bom, e também pelo horário não tem muita gente na praia. Justin provavelmente sabia que esse horário iria ser assim.

- Também acho. Gosto bastante daqui, apesar de já ter vindo inúmeras vezes, faz muito tempo que não vinha por aqui.

- Mas se você gosta tanto, você poderia vir mais vezes.

- Sim, poderia. Mas sempre causo muito tumulto, nunca fico sossegado por ser uma praia de bastante movimento.

- Ah sim - Deve ser muito dificil ter a vida que Justin tem,  já pensou ter gente o tempo todo te rodeando, falando de cada passo seu. Deve ser horrivel.

      Justin comprou sorvete para nós, tomamos e fomos para um restaurante almoçar.

- Eu estava morrendo de fome - Falou com a boa cheia de comida, e eu me perdi nesse exato momento. Quando descobri que até com a boca cheia e com o canto esquerdo da boca suja com molho pra massa ele fica lindo.

     Justin interrompeu meus desvaneios.

- O que foi ?

- Nada - Respondi rapidamente tentando convencê-lo e até mesmo convencer a mim mesma de que não era nada.

      Não passamos muito tempo no restaurante pois começaram a aparecer vários paparazzi. Fomos para Beverly Hills pois é bem próximo de Santa Monica, aproveitamos pra fazer compras. Eu simplesmente adorei passar o dia com Justin, ele é muito engraçado, possui um ótimo humor. Eu nem acredito que ele riu das minhas piadas. Foi tudo muito perfeito. E eu tenho mais que certeza de uma coisa: O Justin Drew Bieber é muito mais que o Justin Bieber que a mídia fala.

sábado, 11 de abril de 2015

Destino - Cap. 7

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"Eu deveria saber que você era sinônimo de más notícias.Desde o jeito de bad boy até as tatuagens. Pois a maioria dos caras só quer uma coisa. Mas ainda não decidi, tentando descobrir se você é. De qualquer jeito, acho que vale a pena fazer o test drive. Pois eu sei que você é melhor do que o próximo cara. E um pouquinho de perigo só traz diversão. Então, as bandeiras vermelhas podem ser um bom sinal." - Iggy Azalea



                     Acordei às onze e meia da manha com meu celular tocando, rolei-me pela cama indo pra ponta da mesma e esticando meu braço até o criado mudo ao lado, pegando o meu celular e xingando mentalmente, ainda com os olhos fechados, quem me ligava à esse horario, peguei o celular e abri lentamente meus olhos vendo o nome na tela, e era minha mae, ai meu Deus, minha mae. Senhor, me perdoa por ter xingado minha mae
- Deslizei meu dedo pela tela atendendo a chamada - Oi mãe, bença - murmurei com a voz sonolenta. E sim eu ainda peço bença dos meus pais, é tradição da familia e pretendo passar aos meu filhos.
- Oi minha filha, que saudade de você. Deus te abençoe. Como vc tá? Estava dormindo?
- estou bem mãe, sim, acordei com vc me ligando - sorri pelo nariz e pude ouvir que minha Mãe fez o mesmo do outro lado da linha 
- Como está sendo dormir sozinha ?- Só ai me dei conta que não tinha dormido sozinha, que Justin tinha dormido comigo e ao rolar pela cama não tinha passado por cima de ninguem, olhei para o sofa do quarto pra ver se ele estava por la, por que vai que eu tenha o chutado muito e sei la, ai meu Deus, sera que eu o chutei e ele saiu da cama por isso?  Fui interrompida de meus pensamentos com minha mãe me chamando
- Filha? Está ai ? - Falou com um tom um pouco mais alto
- Oi mãe, estou sim, tinha cochilado- menti descaradamente a ela
- Mas já está tarde filha - falou por já ser mais de onze e meia da matina aqui em LA
- Mas eu não dormi direito ontem, lembra mãe? - Menti mais uma vez a ela e ela novamente acreditou. Lado bom de ser boa filha, minha Mãe sempre acredita em mim
- Ah claro, então durma ai, ta bom? Bjs, amo vc bebê
- Ta bom mãe, tambem te amo muito, minha velha - não, minha mãe não é velha, possui exatamente quarenta anos de idade, e é enxutona, quero ter meu corpo igual ao dela quando tiver a sua idade, ou pelo menos com trinta, por que com o tanto de besteira que como, antes mesmo já estarei uma bafola.
- Já disse que não gosto que me chame de velha - rimos juntas
- E eu já disse que não gosto que me chame de bebê - rimos juntas novamente, na verdade eu não me importava, falava so para aperria-la
- Ta bom, bjs filha
- Bjs mãe - finalizei a ligação
Continuei deitada pensando em onde Justin tinha ido, mas foi por pouco tempo, logo depois me disfiz de meus pensamentos e levantei-me, coloquei meus pes em minhas pantufas que estavam do lado da minha cama, peguei minha toalha e fui até o banheiro fazer minha higiene, sai de la enrolada na mesma e dou de cara com o Justin sentado em minha cama mexendo em seu celular, dei meia volta na tentativa de retornar ao banheiro achando que Justin não tinha me visto
- Se voltou pra eu não te ver assim, não adianta, perca de tempo, já vi você de toalha - 
Justin falar e bufei logo após
- Onde vc tava ? - perguntei
- Na sala, tinha ido atender a ligação da minha mãe, voltei porque ouvi você falando - apenas assenti com a cabeça, ainda envergonhada por estar só de toalha e ele estar me olhando com uma cara muito safada, o que me deixava mais corada ainda -  Minha mãe chega hoje e eu vou busca-la no aeroporto - Assenti novamente
- Que bom
- Ah, e eu não vou poder dormir hoje aqui, vou fazer companhia a minha mãe.
- Beleza, agora posso me trocar ?
- Claro, fique a vontade - Disse e eu percebi sua malícia pela voz e também seu sorriso de canto super sexy e provocativo.
- Então se retire - Falei esticando meu braço em direção à porta
- Eu poderia ficar aqui - Falou enquanto andava até mim, chegando bem perto - E ver você se trocar - Já podia sentir sua respiração próxima ao meu rosto e seu hálito, que por sinal é completamente bom
            - Até poderia, mas não vai - Retruquei dando as costas e saindo
           Justin sorriu soltando o ar pelo nariz, me puxou pelo braço enquanto eu ia em dreção a porta do closet e me virou, me deixando de frente pro mesmo, soltou meu braço e colocou suas duas mãos em minha nuca, colando seus lábios nos meus, pousei minhas mãos em seu abdômen. Logo senti sua língua pedindo passagem, cedi. Agora uma de suas mãos estavam em minha cintura, ele foi me empurrando até a parede mais próxima ainda segurando firme minha  cintura com uma de suas mãos, enquanto a outra permanecia em minha nuca. Em nenhum momento nos dispersamos, apenas quando o ar se fez realmente necessário            
                 
                Justin foi até o aeroporto buscar a Pattie, não, ele não me falou o nome da mãe dele, mas pode-se dizer que eu sei muita coisa sobre ele. 
                 
               Hoje eu vou dormir sozinha em casa, quer dizer, vou passar a noite, porque eu não consigo dormir em uma casa enorme sozinha, tenho a impressão de que vai aparecer alguém com uma faca na mão querendo enfia-la em meu coração, igual aqueles filmes de terror, Enfim, vamos parar com esse tipo de pensamento né ?          
                 Vesti minha roupa, ( ao invés do salto uma sapatilha da Carmen Steffens ) dei uma pesquisada na internet sobre alguns restaurantes bons daqui, e encontrei o Restaurante AGO que me pareceu muito aconchegante, também pudera, tem simplesmente Robert  como um dos sócios do estabelecimento. Peguei meus pertences, a chave do meu Carro, tranquei a casa e adentrei em minha range rover.                 Já estava tudo ok com meu carro. Justin, quer dizer a assessoria de Justin mandou arrumar meu carro logo após o incidente. Coloquei no gps o endereço 8478 Melrose Avenue, West Hollywood e fui a caminho, seguindo exatamente o que a mulher dizia, parei em frente ao restaurante, desci de meu automóvel, acionei o alarme do mesmo, e adentrei, logo vindo uma moça em minha direção, direcionando-me a uma mesa, não demorou nem vinte segundo e o garçom já estava em minha mesa- Boa tarde - Disse o garçom com a voz suave e entregando-me o cardápio- Boa tarde - O respondi educadamente e analisei o cardápio- O que a senhorita deseja ? - O que você me recomenda ? - Sorri e ele me sorriu de volta - É a primeira vez que venho aqui, então ninguém melhor para me recomendar algum prato - sorri a ele 
- Eu recomendo o prato de massas com trufas negras. Que é uma das especialidades da casa, e um dos quais os fregueses mais gostam 
- Então pronto - Fechei meu cardápio e entreguei a ele - Está decidido, vai ser massas com trufas negras - falei convicta 
- Deseja algo pra beber? 
- Sim. Vinho branco, por favor- Certo. Mas eu preciso saber sua idade pra poder trazer o vinho 
- vinte e um - Tive que mentir porque aqui só pode ingerir bebida com álcool após os vinte e um anos de idade 
- Ok, mas eu acho que a senhorita não possui essa idade, mas eu vou falar lá pro gerente que a senhora já é maior de idade 
- Tá bom, muito obrigada. Mas não precisa me chamar de senhora ou senhorita, certo? Já que nem maior de idade eu sou - sorrimos juntos 
- Tá ok, a sen ... Você deseja mais alguma coisa? Sobremesa? 
- Ah sim. Uma torta de morango - Anotou em seu bloco de anotaçōes 
- Tá ok, trago já. Licensa - Falou e se retirou do local 
         Enquanto minha comida não chegava fiquei mechendo em meu celular, respondi as varias mensagens que os meus amigos mandaram, inclusive o Ruan. Logo me desfiz de meu celular, colocando-o de volta em minha bolsa 

- Aqui está - Falou o garçon retirando de sua bandeja e pondo o prato, minha taça e pratinho com torta em mesa 
- Obrigada - Agradeci com um sorriso no rosto 
- De nada. Licensa - Assenti com a cabeça, ele se retirou e eu fui logo devorando aquela delicia. Agora eu sei porque que sai tanto esse prato, é realmente espetacular. Terminei de comer, levantei a mão para o garçon vir até mim, logo ele veio, já com a máquina de passar cartão em mãos. Paguei minha conta e fui em direção ao meu carro. Não tava afim de ir pra casa agora, ainda são duas e meia da tarde, resolvi ir andar pela cidade, pra conhecer mais, já que andei pouquissimo desde que cheguei aqui. Parei em um posto de gasolina, completei o tanque e arranquei em direção a algum lugar.
         Eu dirigi devagar o tempo todo, estava analisando a paisagem, cada ponto da cidade. Esplêndida, Los Angeles é perfeita.
         Parei em um parque, onde eu vi varios casais, inumeras crianças, alguns senhores, cachorros, passaros ... Vi um carrinho de sorvete, fui até lá e pedi ao senhor responsável pelo mesmo um sorvete de baunilha. Ele me entregou o sorvete, e eu o dinheiro a ele. Sai de lá e fui até o banco mais próximo e sentei-me no mesmo. Fiquei lá parada tomando meu sorvete, depois tirei uma foto do parque, postei em meu snap e mandei no grupo da minha familia e de meus amigos mais próximos. A foto ficou realmente incrível, nem precisou de filtro, até porque seria uma covardia já que sem efeito algum ficou perfeita por já ser finalzinho de tarde e o céu estar meio laranja.
       Coloquei o caminho de volta pra casa no GPS, liguei o dvd do carro e coloquei meu pendrive, começou q tocar uma música da Christina Aguillera e logo depois Lolly do Justin, sim essa música já é antiga, mas eu gosto, mesmo sendo bem obscena. Ouvi algumas outras músicas e cheguei no condominio, me identifiquei na portaria e minha entrada foi liberada.
       Adentrei no condominio e segui rumo a minha casa. Chegando perto acionei o botão do portão que abriu e estacionei meu carro na garagem. 
    Subi direto para o meu quarto, fui até meu closet, pus minha bolsa no local de origem, coloquei minha sapatilha em seu devido local e fui para o banheiro tomar um banho e lavar meu cabelo.
    Sai do banho após meia hora, vesti uma calça de moletom cinza e uma regata branca. Sequei meu cabelo com o secador, fiz um coque no mesmo e desci até a cozinha pra fazer uma vitamina de morango pra mim.
     Peguei o leite, os morangos e o açúcar, pus tudo dentro do liquidificador e liguei o eletrodoméstico. Depois de pronto despejei em um copo, ouvi o interfone tocar e fui atender 

Justin ON -------- 

Tô indo buscar minha mãe no aeroporto, ela já me ligou dizendo que seu avião já aterrissou e está a minha espera, estou há aproximadamente cinquenta metros do aeroporto.
   - Mãe - Falei ao vê-la e indo em sua  direção abraça-la
  - Filho - Retribuiu meu abraço 
  - Como foi a viajem ? - perguntei desmanchando o abraço e envolvendo meu braço esquerdo em seu ombro 
  - Cansativa, e pelo jeito se eu ficar por aqui vai ser mais cansativo ainda - disse olhando para as pessoas que se juntavam ao nosso redor
    O segurança  que estava me acompanhando pegou as bagagens da minha mãe pôs em meu carro e logo depois adentrou no seu veículo, eu e minha mãe na minha Ferrari e ele logo atrás.
     - Tava na casa de quem ontem? - Perguntou enquanto eu parava em um sinal 
     - Na casa de uma amiga minha 
- Justin, Justin - falou séria - Já disse que não gosto de você se envolvendo com várias garotas - ri de sua preocupação desnecessária, mas que eu entendo - É sério. Você  pode adquirir alguma doença assim 
- Relaxa mãe, ela é gente boa. Vou lhe apresentar à ela 
- Resmungou - Tem que ser melhor que as anteriores, viu? - apenas sorri de seu comentário. Eu sei o porque disso, é porque desde que eu e Selena terminamos eu tenho me envolvido com meninas bem, como posso dizer ? Com garotas que não valem nada. - Você já pegou ela, né ? 
- Mãe - Falei meio surpreso 
- É sério - Falou e eu entendi que ela não iria sussegar até eu responder 
- Ah mãe, Qualé ? Ela é brasileira - sorri lembrando dela e de seu jeito meio sem jeito, timido e sem graça.
- Brasileira? - falou surpresa e assustada - Dizem que as brasileiras não valem nada. Aonde você a conheceu ?
- Na balada - me interrompeu 
- Tá vendo ... Justin eu já te falei sobre isso, você lembra daquela mulher que você se envolveu lá no Brasil 
- Mãe, ela é diferente daquela. Quando você conhecê-la a gente conversa. Beleza? - perguntei e tirei os olhos da estrada por um momento pra poder olhá-la 
- Tá bom. Mas me diz uma coisa
- Mais uma? 
- Sim - sorri assentindo - Você usou camisinha?
- Mãe - falei novamente surpreso e a olhei e vi que ela me olhava fixamente esperando minha resposta - eu não transei com ela. Ela é virgem 
- Sério? Ela tem quantos anos?
- Chega de perguntas né mãe? - Falei finalizando nossa conversa não muito agradável.
       Chegamos no condomínio identifiquei-me e adentrei no mesmo. Passamos em frente a casa da Flavia e mostrei a minha mãe onde ela mora. Falei que ela tava sozinha e minha mãe disse pra eu chamá-la pra jantar conosco. Fui lá na sua casa chamá-la mas pelo visto ela não estava pois eu apertei no interfone e ninguém atendeu. Voltei pra casa e agora no início da noite fui novamente na casa dela. Apertei o botão do interfone e logo Flavia atendeu 
- Oi - falou com a voz suave 
- E aí gatinha, saudades de mim ? - escutei uma risada e logo ouvi o portão destrancar. Abri o mesmo, adentrando na casa, logo vi Flávia na porta em pé me esperando, com um coque em seu cabelo e vestindo uma calça de moletom cinza, uma regata branca que realçavam seus seios não tão grandes e de uma forma que não ficou vulgar. Acho que ela percebeu que eu a fitava, pois logo ela envolveu seus braços em volta de seu corpo. 
- Vai ficar ai parado? - Perguntou e eu sai de meu pequeno transe.
- Não, vou não - ela me olhou confusa - Vim te chamar pra jantar na minha casa 
- Mas e sua mãe?
- Ela que me mandou te chamar - Me olhou novamente com um olhar de quem não estava entendendo nada 
- como ela sabe que eu existo? - Falou e sorriu 
- Falei de você pra ela - Percebi sua bochecha corar com minha resposta
- Justin - Falou envergonhada e deu um tapa de leve em meu braço direito - Não vou poder ir 
- Porque ?
- Sua mãe tá ai, ela veio te aproveitar e eu vou atrapalhar tudo 
- Vai não. Vamos Flávia, pfv ? 
- Mas eu vou ter que trocar de roupa e blá blá blá. Vai demorar muito Justin, esquece 
- Trocar de roupa pra quê ? Essa está ótima - Ela revirou os olhos - Vamos, vai - fiz beicinho 
- Tá bom, Justin.Você venceu 
- I'm win - levantei os braços comemorando e rimos juntos 
        Depois de tanta insistência Flávia decidiu ir jantar comigo e minha mãe. Fomos andando mesmo. Chegando em casa: 
- Ah, então você que é o amigo do Cody, só podia ser - ela sorriu e eu a olhei confuso, mas não perguntei nada. Adentramos em casa e logo chamei minha mãe, que logo apareceu.
- Oi Flávia - Disse minha mãe cumprimentado-a com dois beijos no rosto
- Olá dona Pattie - Disse educadamente e perceptivelmente com vergonha
- Me chame só de Pattie, por favor. Me sinto velha quando sou chamada de "dona" - Deu ênfase no dona
- Tá ok então, sem problemas - sorriram juntas
- Tá bom gente, agora vamos jantar porque estou com fome - Falei e elas riram




Fomos em direção à cozinha, passei meu braço em volta do ombro da Flávia, e percebi que ela ficou sem reação e corada com o olhar que minha mãe lançou sobre nós. Ela já tinha perdido mais a vergonha, em alguns momentos, ainda na mesa, ela contava algumas histórias, falava sobre o Brasil e várias outras coisas. Terminamos de jantar e fomos pra sala de estar. Sentei-me em uma poltrona sozinho, e Flávia e minha mãe no sofá de três lugares na frente. Conversamos mais um pouco, e agora Flávia não dava mais nenhum sinal de timidez. Graças a Deus!! 
- Gente o papo tá muito bom, a janta estava ótima, a companhia de vocês é super agradável, mas já são meia noite e tá na hora de eu ir embora - Falou, levantando-se do sofá. Antes que eu pensasse em falar algo, minha mãe já tinha pensado e falado
- Não, você pode dormir aqui - minha mãe falou e Flávia e eu olhamos para ela surpresos - É sério, eu sei que você tá sozinha, e aqui tem vários quartos vazios. Mas já que você e Justin já dormiram juntos - Olhei pra Flávia neste exato momento e vi que ela estava igual a um pimentão e soltei uma leve risada com isso - não vejo problemas. Eu gostei de você.


--------- Flávia ON --------

Fomos em direção a cozinha, e Justin passou seu braço em volta do meu ombro, o olhei por um segundo e logo depois desviei ao sentir um olhar nos fitando, no caso o de Pattie, e instantaneamente fiquei vermelha. No decorrer do jantar já tinha perdido mais a vergonha, em alguns momentos, ainda na mesa, eu contava algumas histórias, falava sobre o Brasil e várias outras coisas. Terminamos de jantar e fomos pra sala de estar. Sentei-me em um sofá de três lugares ao lado de Pattie e Justin em uma poltrona sozinho. Conversamos mais um pouco.
- Desbloqueiei a tela do meu celular e vi que já era meia noite, ou seja, hora de ir pra casa, né dona Flávia ? -  Gente o papo tá muito bom, a janta estava ótima, a companhia de vocês é super agradável, mas já são meia noite e tá na hora de eu ir embora - Falei levantando-me do sofá.
- Não, você pode dormir aqui - Pattie falou e eu percebi que Justin ficou tão surpreso quanto eu  - É sério, eu sei que você tá sozinha, e aqui tem vários quartos vazios. Mas já que você e Justin já dormiram juntos - Senti meu sangue ir todo pra cabeça, olhei pra Justin e o vi achando graça discretamente da situação - não vejo problemas. Eu gostei muito de você - É sério o que eu acabei de ouvir? Pattie Mallette disse que gostou de mim ? Vou surtar
- Por mim ótimo - Disse Justin e logo após sorriu
- Não sei - dei uma pause rápida - eu não trouxe nada, e vocês querem se aproveitar - fui interrompida por Pattie
- Claro que não, eu já vou dormir e o Justin vai pro quarto dele, e pra você não dormir sozinha....
- Eu acho uma otima ideia - Falou Justin e eu o olhei sorrindo e ele sorriu de volta
- muito obrigada, mas eu acho  melhor não - Não quero ser a intrusa, prefiro ir dormir na minha casa
- Eu acho uma pena, mas você que sabe, e pelo pouco que te conheci você deve estar com vergonha
- Sim, eu realmente estou com vergonha - sorri assentindo
        Pattie insistiu mais, eu agradeci, mas neguei o convite.
- Então o Justin te acompanha - Falou enquanto caminhavamos até a porta 
- Eu ? - Retrucou Justin - Quem disse que eu quero leva-la ? - Eu e Pattie o olhamos - Tô brincando - sorriu - É claro que eu levo. 
         Despedi-me de Pattie e fui junto ao Justin.
        Justin me levou até em casa, apé mesmo e depois voltou pra sua. 


1 semana depois

        Estou na casa do Justin há exatamente três dias, Pattie insistiu muito pra que eu ficasse aqui pelo menos até a Vick voltar. Vick irá voltar pra LA no dia da inauguração da minha boate, daqui há exatamente quatro dias, nesse exato momento eu estou pagando pela entrega das bebidas que acabaram de chegar. Essa semana que se passou foi muito corrida. Acertei todos os detalhes para a abertura da Vermount, paguei designer, pintor, contratei funcionários, confirmei a presença do Dj, e paguei metade de seu dinheiro, enfim. Foi tudo uma loucura, mas espero que sinceramente valha a pena. 
      Estou indo pra casa de Justin agora. Por mas que eu esteja no quarto de hóspedes da casa dele, nós não ficamos nenhuma outra vez, mas eu já me peguei pensando nele, inclusive já até sonhei com ele, sempre olho as suas redes sociais, sim eu vivo o stalkeando, e agora ele me segue também. Em um desses dias, eu e ele fomos a um restaurante comprar comida, já que Ruth, a cozinheira da casa havia faltado e não tinha quem fizesse a comida, eu me ofereci pra fazer a janta, mas mesmo assim fomos comprar em um estabelecimento topssimo próximo daqui, e sim, vazaram fotos nossas na internet, muitas pessoas falaram que eu era a "nova vadia" do Justin, e coisas piores, mas tem aquelas fãs dele que me adoraram, principalmente as brasileiras. Viram também que eu era a mais nova pessoa que ele seguia, e compararam minhas fotos com as que o paparazzi tiraram e descobriram quem eu sou. Meu nome foi para vários sites de fofocas, pro E! e vários outros.
     Justin é um homem perfeito, pode-se dizer. E não, eu não estou exagerando. Eu estou o conhecendo como o Justin Drew Bieber, e não como Justin Bieber, entende ? E eu estou gostando muito do que estou conhecendo.
   





 Gente esperei ansiosamente pelo quinto comentário, mas nada... Enfim, postei pelas quatro pessoas perfeitas e maravilhosas que comentaram, mas só posto o próximo capítulo quando esse tiver cinco comentários. Bjãaao e espero que gostem 

terça-feira, 10 de março de 2015

Destino - Cap 6


             



Cheguei em casa muito puta da vida com o que tinha recém escutado. Ok, eu não tive e nem estava tendo algum tipo de envolvimento com o Justin, mas ouvir o que ouvi ele dizer, doí. Eu mereço respeito, em nenhum momento concebi a ele tal tipo de liberdade pra ele pensar que eu sou uma dessas quaisquer. tenho meus princípios. Em especial me valorizo. Não dei nenhuma brecha a ele pra chegar ao ponto de que podia fazer aposta me envolvendo. Achava que era um bom garoto, que o que a mídia falava sobre ele eram mitos, mas agora que o conheci sei que realmente são verdades. Fui o caminho todo refletindo sobre o ocorrido, cheguei em casa e ao abrir a porta a Vick veio em minha direção toda contente, pulando e com o celular na mão.
- Amigaaaa !! - pulando estericamente
- Fala - falei rispidamente
- Nossa, que rude. O que foi contigo ?
- Nada de mais amiga
- Fala amiga - Falou sentando-se no sofá e batendo com a mão sobre ele para eu sentar do lado dela
- Foi o Justin
- O que ele fez ?
- Ele fez uma aposta com o Alfredo, e me envolvia. Se ele conseguisse ficar comigo, o Alfredo iria recompensa-lo de alguma forma.
- Nossa amiga, que bad. Mas relaxe. Tem muitos caras doidos por você.
- Até verem você né ?!! - Falei e fiz cócegas em sua barriga
- risada - Completamente ao contrário boba !!
- Amiga, eu tenho  que ver o que eu vou montar por aqui. Lembra que eu queria montar uma loja ?
- Lembro, claro !!
- Pois é, eu tava pensando melhor, e acho que irei montar uma boate ao invés de uma loja, falei com meus pais, e eles disseram que é bem melhor.
- Ótimo amiga, isso é muito bom !
- Depois eu vou atrás pra saber o que eu resolvo, agora eu vou tomar um banho
- Tá, quando terminar seu banho, nós vamos comprar meu carro
- Beleza
Tomei meu banho, deixei aquela água fria levar todos os pensamentos ruins que eu estava tendo, e esqueci, pelo menos por um momento tudo o que tinha escutado. Assim que me arrumei, peguei minha bolsa e a chave do meu carro, eu e Vick trancamos a casa e fomos comprar o carro dela, demoramos um pouco pra escolher, mas depois de escolhido foi tudo bem rápido, pois na loja só tinha eu e a Vick de clientes. Vick saiu em seu carro, ainda sem placa, o emplacamento do carro ficaria tudo certo na próxima semana. Estávamos conversando pelo celular, mas cada uma em seu carro, e não, nós não estávamos com o celular na mão. É aquele programa que já vem nos carros,  no qual eles funcionam por comando de voz. Paramos mais a frente em um restaurante aparentemente muito bom, e depois que fizemos nossos pedimos, tivemos a certeza de que é muito bom
- Que saudade da comida da tia Denize - Denize é uma das empregadas que trabalham pra família da Vick - Saudade do bife acebolado - falou olhando o cardápio - Ai meu Deus, aqui tem bife acebolado como acompanhamento - rimos - Já sei o que vou pedir. Esse prato - Falou mostrando ao garçom - Com bife acebolado como acompanhamento, de sobremesa torta de limão, e de bebida, cerveja.
- Nam nam nam. Me veja o mesmo que o dela só que ao invés de cerveja, suco de laranja e o mesmo para ela, pode cancelar a cerveja, ok ?
- Certo, mais alguma coisa ?
- Não, não. Obrigada
- De nada. Licença
- Toda
Almoçamos, e a comida estava deliciosa, depois fomos pra casa, e quando eu entro no condomínio e dobro na rua da minha casa, vem um carro em alta velocidade, fiquei sem reação, não sabia o que fazer, até porque não daria tempo nem pra eu ir mais pra frente e nem de eu dar uma ré no carro, o carro bateu na lateral do meu, mais especificadamente do lado do motorista, eu desmaiei com a batida, acordei já no hospital e com a Vick sentada ao meu lado.
- Ai amiga, graças a Deus
- Nossa, meu braço tá doendo - falei passando a mão nele
- O Justin recém saiu daqui
- O Justin ? O que ele tava fazendo aqui ? Como ele soube do acidente ? E quem bateu no meu carro ?
- Nossa, quanta pergunta. Sim, o Justin, ele tava preocupado com você, e ele soube porque foi ele quem bateu seu carro.
- Só podia ser, que garoto idiota - falei revirando os olhos
- Amiga, ele tava bem preocupado com você
- Claro, com certeza é com medo de eu contar algo pra mídia.
- É, mas ... - foi interrompida com uma batida na porta, e era o Justin

------- Flávia OFF ----------------

------- Justin ON -----------------

Alfredo, Ryan que tinha recém chegado e eu estávamos andando no meu novo carro, na verdade correndo, mas íamos pegar a estrada, pra não correr risco de bater em algum carro, ou em alguém, mas esse carro é viciante, você pisa o pé no acelerador e quer deixar de correr e passar a voar se fosse possível
- Uhuuu - Falei pisando mais fundo o pé no acelerador e cantando a nova música do Chris Brown
- Vai devagar cara, ainda estamos no condomínio - Alfredo falou preocupado
- Iiih, tá com medo é viado ? - Indagou Ryan
- Claro que não, mas eu não acho certo correr em um local que possui várias pessoas perambulando pelas ruas.
- Relaxa cara, só tô a cento e dez por hora - Ryan e eu demos uma baita gargalhada, reduzi a velocidade, agora estava em noventa por hora e virei o volante do carro, dirigindo-o em direção a rua de saída, que também era entrada
- Cuidado com o carro !! - Ryan gritou, mas por eu estar em alta velocidade tentei reduzir o máximo possível, pois se eu freasse duma vez o carro capotaria e seria pior. Mas não deu, e automaticamente bati no carro, no lado do motorista. Com a batida os airbag`s foram acionados. Nós três retiramos os cintos e descemos, ao ver o carro reconheci-o e vi que era o da Flávia
- Esse é o carro da Flávia !!  - Falei e corri até o carro, logo atrás veio um carro, que parou logo atrás e quem desceu foi a Vick
- Meu Deus, o que aconteceu aqui ? -Vick falou desesperada fechando a porta de seu carro
- Foi uma batida, nós estávamos saindo, e ela entrando, não deu tempo de parar e eu bati no carro dela. Mas foi tudo sem querer, juro !! - Falei tentando abrir a porta do carro
- Não vai abrir cara, tá trancada
- Então eu vou quebrar o vidro. Me dá alguma coisa ai - berrei desesperado
- Aqui - Falou Alfredo esticando a mão para me entregar o pedaço de ferro que tinha encontrado no chão
- Peguei da mão dele, tirei minha camisa e amarrei no ferro pra não pipocar vidro pra todo canto. Com três fortes batidas no mesmo ponto consegui quebrar a janela blindada, meti o braço pra dentro do carro pra poder abrir a porta, logo vi a Flávia desmaiada, com parte do rosto sangrando - Consegui abrir !! - Vick e os meninos que estavam pouco mais longe correram até mim
- Flávia, acorda amiga - Chamou-a perto de seu ouvindo com lágrimas escorrendo pelo rosto
-Ela tá desmaiada - Afirmei
- E agora ? Ligo pra alguma ambulância ? - Vick falou preocupada passando as mãos no cabelo e chorando - O que eu faço ? Como eu vou falar pra tia ?
- Não precisa, eu a levo ao hospital
- Cara, é melhor chamar a ambulância. Não pode mexer na pessoa quando sofre algum acidente - Ryan dirigiu sua palavra a mim
- Tudo culpa sua, seu idiota !! - Vick falou ainda em lágrimas e se aproximando de mim, apontando com o dedo na minha cara - Você é um imbecil !!
- Não foi proposital - Tentei me explicar mas fui interrompido por Vick, dessa vez mais irritada e com o dedo em meu peitoral
- Se você corre em um condomínio, passa a ser de propósito. Porque eu tenho certeza que você não estava devagar, se estivesse teria dado tempo de parar. Você é um famosinho bosta, que não mede as consequências de tais atitudes - A interrompi
- Você não tem direito de falar assim de mim
- Ou você faz o quê ? Me atropela ? - Falou ironicamente
- Parem - Alfredo berrou e Vick e eu o olhamos surpresos
- Cara, a Flávia tem que ser levada ao hospital. Deixem essa discussão boba pra depois, melhor leva-lá a ambulância vai demorar demais.
- Verdade - Vick confirmou. Retirei o cinto da Flávia, e a retirei-a cuidadosamente do carro e a coloquei no meu carro no banco de trás, sentei, e deitei-a no meu colo - Alfredo você leva o carro !!
- Beleza
- Eu vou junto, não vou conseguir dirigir meu carro do jeito que estou.
- E eu ?
- Ryan, você pode ir no meu carro - Vick falou entregando as chaves a ele
- Beleza
Fomos todos em direção ao hospital, chegando lá pedi pra Vick chamar os enfermeiros, alguém pra trazer a maca
- Vick, chama alguém pra vir aqui
- Quem ?
- Médico, enfermeiro, alguém. Slá. Só chama !!
- Eu vou. Agora não começa a dar showzinho, querendo mandar em mim, porque não rola
- Demorou uns cinco minutos e a Vick já voltava com dois caras e uma maca. A Flávia foi levada pra emergência, o médico pediu pra tirar raio-x da cabeça e do tórax pra ver se tinha machucado internamente, mas graças a Deus nada grave, apenas escoriações externas, por estar desmaiada ainda, ela foi levada para um apartamento até ela acordar e ver se realmente está tudo bem.
- Vou aqui na lanchonete comer algo, e já volto
- OK - Fui até a lanchonete pedi um café e um salgado de frango, assim que terminei de comer, paguei e voltei para o quarto. Chegando bati na porta do quarto e adentrado-o olhei diretamente pra Flávia e vi que ela já tinha acordado e fui logo até ela e a abracei e dei um beijinho em seu rosto
- Que bom que você já acordou. Fico muito feliz. - Fiquei em pé ao lado dela na cama
- Que bom - Falou e virou o rosto dela
- Você tá com raiva ?
- O que ... - Flávia foi interrompida pelo celular da Vick tocando
- Licença gente, é a minha mãe, vou até lá fora atendê-la
- E ai, porque você tá assim ?
- O que você acha ?
- Ah, não sei cara. Tô te perguntando.
- Cara, você fez uma aposta - A interrompi
- Ah, só podia ser por causa dessa bobagem
- Bobagem ? Você faz uma merda de uma aposta que me envolve, parecendo que eu sou um objeto e ainda fala bobagem
- Tá, eu fiz errado mesmo, desculpa.
- ...
- Você poderia desculpar, só foi uma aposta
- Não é só pela aposta, você bateu no meu carro, e por sua causa eu tô no hospital.
- Eu sinto muito interromper a conversa ... - Vick entra no quarto
- O que foi amiga ?
- Vou ter que voltar pro Brasil, meu pai não tá bem, tá no hospital inclusive, ai eu falei pra minha mãe mandar o Ruan vir nos buscar
- O Ruan, como assim ? Ele não sabe pilotar jatinho
- É, eu sei, mas eu não gosto de viajar sozinha com o piloto e o co-piloto
- Tá, e quando ele vem ?
- Pelo o que eu entendi, meu pai fez um exame hoje e só tá esperando o resultado, dependendo do resultado eu vou depois de amanhã ou daqui há duas semanas.
- Por mim sem problemas
- Vocês vão voltar de vez pro Brasil ?
- Nem adianta você já ir comemorando porque eu pretendo ficar um bom tempo por aqui. Tenho negócios a fazer.
- Uii - fazendo gestos com as mãos - Você aparenta ser uma garota bem inteligente
- Pior que é, e muito - Vick a elogiou antes mesmo dela falar algo - As vezes chega a dar raiva, ela é do tipo que adora vodka, caipirinha, adora baladas, e ainda é inteligente, isso faz qualquer garoto pirar nela, na escola que nós estudávamos todos os garotos eram doidos por ela e morriam de inveja do meu irmão por ...
- Obrigada, mas já tá bom de elogios Vick - Interrompeu Vick meio que sem graça
- Garota completa. Mas porque tinham inveja do seu irmão ?
- Porque eles namoravam
- Ah sim - Desviei o olhar rapidamente
- Licença - Falou o médico adentrando o quarto
- Fique a vontade - Flávia falou educadamente ao jovem médico SARADO -.- que com o que ela tinha falado tinha dado um sorriso malicioso -.-
- Bom, olhei seu raio-x da parte craniana e do seu torax e está tudo bem, sem lesão alguma. Tudo em perfeito estado.
- E então porque eu desmaiei ?
- Muita das vezes os pacientes desmaiam mais pelo susto, do que por lesão, mas acho melhor você ficar em repouso, e com cuidados
- Vou ter que contratar enfermeiro ?
- Não, precisa não - risos - Sua mãe, ou alguém do tipo já tá de bom tamanho
- Não moro com minha mãe
- Então um amigo ou sua amiga
- Então, já podemos ir embora ? - interrompi a conversa dos dois
- Já, felizmente e infelizmente a Flávia já está liberada para ir pra sua casa
- Graças a Deus - Retirei-me do quarto e fui em direção a recepção do hospital para fazer o pagamento e logo depois voltei ao quarto e o médico se despediu com um abraço super apertado em Flávia
- Se cuida viu linda, qualquer coisa vem aqui, ou até mesmo me liga

1 semana depois

Flávia On

Estamos no aeroporto esperando o desembarque do Ruan, que veio buscar Vick, devido o fato do tio Roberto ter piorado.
- Olá meus amores - Olhei rapidamente pra trás e vi Ruan, esbelto e charmoso como sempre, fiz uma cara de surpresa, até porque mesmo sabendo que iria vê-lo fiquei sem reação.
- Olá - Respondi educadamente
- Bora logo Ruan, tô com pressa - Vick falou já se retirando, indo rumo ao estacionamento onde estava seu carro.
- Que recepção ein maninha - Vick o olhou com uma cara de desprezo e eu não me segurei e dei uma risada dos dois - Flávia, você está mais bonita
- Obrigada Ruan - Dei um leve sorriso a ele, ainda gostava dele, ele me fez muito bem no tempo que namoramos, mas foi muito insistente e precipitado em relação a fazer sexo comigo. Mas fora isso ele foi um ótimo namorado, mas não me sentia pronta pra me entregar a ele - Chegamos em frente ao carro de Vick e adentramos, sentei no banco da frente ao lado de Vick e obviamente Ruan atrás
- Bonito carro maninha
- Obrigada chato
- O que estão achando daq ?
- Bom, muito bom. Amei aqui, tô até pensando em montar uma boate - Falei sentando de lado no banco olhando pra ele, contando super entusiasmada sobre a novidade, igual quando namorávamos.
- Que bom Flávia, fico muito feliz por você, e você sabe que eu desejo a você um futuro brilhante, e você sabe o porque de eu desejar tudo isso a você - Sim, eu realmente sabia, desde que terminamos ele pegou várias garotas, mas nunca algo sério, e nesse tempo ele sempre dizia que ainda me ama, mesmo com várias aos pés dele.
- Corei, dei um leve sorriso e virei pra frente, pois não queria que ele percebesse que eu tinha ficado sem graça.


 - Amiga vai me levar até o aeroporto?
- Com certeza, bobinha !!
- Agora, cadê o Ruan ? Nós vamos perder o voo, ele sabe que não rolou jatinho pra gente voltar e fica enrolando
- Vamos, qualquer coisa ele pega um táxi.
- Então vamos, queria tanto que você fosse comigo
- Tbm queria ir, mas eu tenho reunião sobre a boate, tenho que ir atrás de arquiteto e outras coisas, mas logo logo você vai estar aqui, e com boas notícias.
- Amem amiga, amém !

Já fazem dois dias que eu estou sozinha em casa, e dois dias que eu não durmo a noite com medo.
Estava bem distraída, caminhando pelo condominio e mexendo no celular quando sinto alguém apertar minha cintura por trás, e soprar em meu pescoço.
- Assustou ?
- Claro né - sorriso pálido
- Como você tá ? - Justin perguntou e ficou andando ao meu lado acompanhando-me na minha "caminhada"
- Bem, você não fez nada cmg essa semana - dei uma leve risada
- Palhaça
- Pra falar a verdade, não tô muito bem não ...
- interrompendo-me - O que houve ? - Perguntou-me com os olhos arregalados
- Vick viajou há dois dias, e a dois dias eu não sei o que é dormir - risos
- Ah sim, pensei que fosse algo mais sério.
- Mas é super serio, não tenho dormido a noite, só de dia.
- Chama alguma amiga pra ir pra sua casa, dormir com você
- Não tenho nenhuma outra amiga aqui, ou até mesmo amigo, tenho conhecidos, tipo você, mas você quase me matou
- Lá vem você
- Tá bom, é brincadeira só
- Vc podia ir pra minha casa, minha mãe vai vir pra cá depois de amanhã
- Ah não, obrigada. Tenho vergonha
- Então eu vou pra sua casa
- gargalhei alto - Justin Bieber se oferecendo pra ir pra minha casa ? Sério isso ? - retruquei-o bem irônica e sarcástica
- Tá muito engraçada hj ein ? - Passou a mão pela minha cintura, fazendo cócegas 
- Mas é sério mesmo o que  você falou ?
- Siim - Respondeu-me rispidamente
- Então vamos
- Vamos pra onde ?
- Pra sua casa ué, pegamos suas coisas e vamos pra minha - Justin concordou e fomos
- Alfredo ? Tá fazendo o quê aqui cara ?
- Tava sem fazer nada e resolvi vir pra cá
- Oi Alfredo
- Oi Flávia, tudo bem com vc? Sem rancores ?
- Tudo. Sem rancores - Eu realmente não estava ma com raiva, então tanto faz. 
- Vem - Justin falou um pouco mais a minha frente, no que deu a entender era pra segui-lo o segui e fui no percorrer da casa, na verdade mansão percebendo os detalhes, cada peça em seu devido lugar, até que Justin entrou em uma porta e eu entrei logo atrás 
- Esse é o meu quarto
- Meu Deus, é lindo
- Eu sei - respondeu-me cinicamente fingindo ter entendido errado o meu comentário
- Estava me referindo ao seu quarto, na verdade a casa. É tudo muito lindo, tudo muito detalhista. Amei
- E ai, ainda prefere a sua casa ?
- Com certeza !!

- Justin, você vai ficar no meu quarto, mas dessa vez você dorme no sofá e eu na cama - Falei e me atirei em cima da minha cama de peito pra cima.
- Ah é ? Sendo assim, eu acho que vou embora !
- Pode ir - Sentei-me na cama e cruzei os braços
- Beleza - Virou as costas e saiu andando com as mãos dentro dos bolsos da calça, automaticamente dei um pulo da cama e o puxei pelo braço fazendo-o ficar de frente pra mim bem perto um do outro, e falei séria e olhando fixamente em seus olhos e ele correspondendo meu olhar  - Não bobo, fica, era brincadeira 
- Eu não iria realmente, era brincadeira - sorriu, e automaticamente eu sorri mostrando toda minha arcaria dentária. Soltei seu braço e me virei pra ir em direção a cama, dei dois passos e Justin me puxou pelo braço, fazendo-nos ficar novamente um frente ao outro, só que dessa vez mais. Ele me olhava fixamente, o olhar dele transmitia desejo e comecei a sentir o mesmo, Justin tirou sua mochila das costas que estava pendurada no ombro esquerdo e ainda com a mão direita ficou segurando meu braço. Tava com um desejo enorme de beija-lo, por alguns segundos desviava meu olhar de seus olhos e olhava para sua boca rosada e ele também fazia o mesmo. Puta que pariu, porque ele não me beija logo, fica me provocando, ficamos uns vinte segundos assim e logo Justin retirou sua mão de meu braço e pousou em minha cintura, e levou a outra a minha nuca coloquei minhas duas mãos em sua cintura e ele foi aproximando seu rosto do meu e então me beijou lentamente, logo depois pediu passagem pra sua lingua e obviamente eu cedi, ele explorava minha boca canto a canto com sua lingua, o beijo foi ficando mais intenso, com a mão que estava em minha cintura ele pressionou meu corpo contra o seu, ele foi me levando com os nossos corpos sempre grudados até minha cama, fazendo-me cair sobre ela e ele por cima; em nenhum momento paramos de nos beijar, as vezes dávamos longos selinhos para recuperar o fôlego, mas logo retomávamos o ritmo, trocamos de posição e então eu fiquei por cima. Ele explorava cada canto do meu corpo com suas mãos, passava-as por dentro da minha camisa, depois descia até minha bunda na qual demorava mais e dava leve apertões e depois descia até minhas coxas e também apertava, fazia o mesmo com ele passava minhas mãos por seu abdômen completamente trincado, passava de leve minhas unhas em suas costas, mas pude sentir que se arrepiava, trocamos novamente de posição e suavemente ele abriu mais minhas pernas se encaixando perfeitamente em mim, pude sentir o seu volume sobre minha intimidade mesmo com ele de short, apertei de leve sua bunda e ele contraiu mais ainda seu corpo contra o meu fazendo-me senti-lo melhor e soltei um leve gemido, o que aparentou deixa-lo louco de tesão, seu volume estava cada vez maior, sentia seus batimentos cardíacos acelerados e sua respiração descompassada suas mãos cada vez mais explorando meu corpo, ele dava leve apertões em meus seios e depois em minha bunda, isso estava me deixando louca, e eu sabia onde isso iria dar e eu não estou preparada pra isso agora, ainda mas com o Justin, quem não tenho nada. Então logo parei o beijo, mesmo contra vontade.
- Acho melhor eu ir tomar uma ducha fria - Justin levantou saindo de cima de mim, pegou sua mochila que estava no chão e foi para o banheiro


To be continued

Tava esperando mais comentários no outro, mas ... 
5 comentários e eu postarei o próximo. Bjusss